Fidel, um comandante revolucionário.
Por Pedro César Batista
Ser comandante de um processo revolucionário, capaz de conduzir
a libertação do seu povo do julgo colonialista, que era obrigado a viver na miséria,
sofrendo a violência contínua, provocada pelo grupo que usava o Estado para
atender os seus amigos norte americanos não é para qualquer um.
Ser capaz de unir as forças políticas da resistência,
organizar a luta, construir uma força popular capaz de enfrentar o império mais
poderoso e sagrar-se vitorioso, dando a seu povo uma qualidade de vida que
assegura a toda a sua população a satisfação de suas necessidades.
Ser uma voz que conseguiu sintetizar a história secular da
resistência, desde os ensinamentos de Máximo Gómez, Antônio Maceo e José Martí,
capaz de honrar os exemplos dos revolucionários cubanos do Granma e da Sierra
Maestra e que tombaram, como Ernesto Guevara, Camilo Cienfuegos, Frank País e
Célia Sanches.
Ser o comandante durante a invasão da Praia Giron,
derrotando os mercenários financiados pelos norte americanos e resistidos a um
criminoso bloqueio econômico que permanece há décadas, impedindo a entrada de
componentes básicos para a indústria e a economia do país.
Ser uma liderança respeitada, amada e admirada por seu povo,
que lhe dedicou todo o amor, cuidado e empenho para construir e garantir a
efetivação dos planos econômicos que asseguram a estabilidade e justiça social
a todo o seu povo.
Ser o comandante durante o período especial, quando o povo
cubano foi chamado a se unir para enfrentar o colapso econômico, vivido no
início da década de 1990, tendo o povo cubano conseguido superá-lo e vencê-lo,
retomando o crescimento e garantindo a revolução socialista.
Ser o comandante de um povo que, quase em sua totalidade está
organizado, tem o controle da segurança, economia, educação, saúde, lazer e do
Estado, capaz de enfrentar qualquer ameaça e saber ousar, ser criativo, superar
as dificuldades e seguir a construção de um Estado socialista.
Ser capaz de ter o apoio de seu povo na prática revolucionária
internacionalista, estando ao lado de povos oprimidos em todo o mundo, lutando
pela independência, combatendo os opressores colonialistas ou imperialistas e
executando a solidariedade com profissionais em educação e saúde.
Ser sobrevivente, após sofrer dezenas de tentativas de assassinatos,
além de uma insidiosa campanha de calúnias e mentiras contra a sua integridade
e honra, comprovadas ao longo de sua vida, como um revolucionário e dirigente
da revolução.
Ser um exemplo de Comandante em Chefe que não se encantou
jamais pelo poder, pela força que possuiu, pelo novo que simbolizou e
construiu, ao lado de seu povo e camaradas do Partido Comunista de Cuba.
Fidel Castro Ruiz é dos dirigentes revolucionários que nunca
morrem, pois sua vida, seguirá sempre servindo de luz, ensinamentos e força
capaz de inspirar a busca de uma sociedade socialista, justa, igualitária e
fraterna.
Fidel sempre estará presente nas lutas dos trabalhadores e
trabalhadoras da cidade, do campo, da juventude, das mulheres, dos povos
nativos e dos oprimidos que não se sujeitam ao julgo das mentiras e da
exploração da burguesia e do imperialismo.
Fidel sempre será uma semente brotará em qualquer solo,
espalhando a energia para que a emancipação e a dignidade humana sejam
alcançadas.
Fidel viverá sempre nas poesias das lutas nas ruas, fábricas
e nos punhos erguidos, dispostos a viver até a eternidade.
Venceremos!!!
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